Rios de ilusões
Chorei tanto que minhas lágrimas...
Inundaram dos rios seus leitos secos
As marcas de meus tormentos.
Tanto foram que chegaram aos mares.
Minhas amarguras tornaram revoltas
Suas calmas águas cristalinas
No fluxo e refluxo de suas marés...lembranças
Indo e vindo no seio da sofrida alma.
Sofri as perdas de mim...
Em um mundo de incertezas.
Deixei passar aos olhos,
A beleza de seus jardins.
Plantei no leito seco deste rio.
Uma flor, rainha vermelha rosa.
Reguei-a com o sereno meigo...
Das minhas singelas fantasias!
Depositei nas aveludadas pétalas
O orvalho de minhas alegrias.
Para colher na eternidade o sonho...
De ser teu platônico amante.
Baroneto.