INSÔNIA
(Jairo Nunes Bezerra)
Não consegui conciliar o sono,
A lembrança de tua imagem a me seguir...
Quisera de teu corpo ser o dono,
Sem a saudade a me afligir!
Teu afastamento constante é o vilão,
Que influi na minha felicidade...
Sempre seguindo-te pela amplidão,
Remisso sou pela falta de acuidade!
Um dia, sei, poderei dormitar suavemente,
Tendo-te ao meu lado sorridente,
Sem os constantes afastamentos!
Será quando a felicidade atingi a minha porta,
E o passado , que já não importa,
Não intervenha no nosso enlaçamento!