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TROVOADA

 
Tags:  poema  
 
TROVOADA
 
TROVOADA
(Jairo Nunes Bezerra)

Após trovejo veio a água invadindo minha sala,
Foi-se o poema que para ti fazia...
O vento inesperado se fez presente na antessala,
E versos molhados se foram à minha revelia!

Na minha poesia iniciada declarava-te o meu amor,
Foi no momento em que a saudade figurou...
Não sei se fazia frio ou calor,
Só sei que o distanciamento de ti aumentou!

Imploro aos deuses que a chuva siga novo caminho,
Deixe enxuto o meu ninho,
E que possas regressar num momento ensolarado!

Sei tudo é possível no avançar do tempo,
Desde que afastados fiquem os contratempos,
E que a natureza nos una num abraço eternizado!


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Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
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