O mar reclama a terra
Que um dia já foi sua,
Os homens a guerra
Sob a égide da lua
Só eu... nada reclamo
A não ser pedaços de chão
E os nomes que lhe chamo.
Não! Por favor, mais não
Meus olhos reclamam os teus
Numa surdina de longos gritos
Que no silêncio dos céus
Se espalham aflitos
Só tu... nada me chamas
A não ser para nos incendiar
O amor imolado em chamas
E ébrio pelos sons do mar
A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma