O rio não apaga a memória da gaveta.
O sabor de uma fruta comida na infância;
os atalhos que me levavam até São Francisco de Assis;
a lágrima de amor que se tornou palavra.
Ah, solidão de louça velha esquecida
no porão de uma loja de armarinhos...
- Desde muito sempre sou triste!
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júlio, in Liturgia dos Náufragos
Júlio Saraiva