No meu jardim de sonhos, vejo rosas!
Rosas alvas, vermelhas, rosadas rosas!
Que a terra há de alimentar os dias
À sombra do carvalho, à poesia!
Hoje sei que o mundo me isola...
Que o choro vazio não me consola
Hoje eu recrio rosas solitárias
Dementes, mentiras, rosas carcerárias!
Eu morro lúcida ao pé do verbo
Sem o colo da amizade já vingativa
Eu choro lágrimas...que são minhas!
Meu coração é limpo sem as dores
Dos equívocos do mundo e seus teores
Eu colho rosas lindas e sadias!
(Ledalge,2008)
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)