SOPRO
Há um movimento em meu peito
Que chama o tempo
Que traduz o tempo.
Esse que tenho.
Esse que passa.
Há um caminho
Entre o nascer e o morrer
Que me identifica e dá sentido
Ao que parece sem sentido.
E tudo é tão fugaz.
E tudo é um sopro...
E passamos
E ficamos mesmo quando vamos.
Viver é um sopro. (Proteus).