Buscando o profundo em verso raso
Solidificando impiedoso as incertezas
Onde o tempo não permite atraso
E a alma não mascara as fraquezas
Buscando questionar como resposta
Meneando ao alto o dedo médio
Sobrevivendo de liberdade imposta
Onde a solidão em si, não tem remédio
Buscando significado em simbolismos
Acreditando cegamente em emoções
Percebendo o amor sem romantismos
E aceitando o frenesi das ébrias ilusões
Buscando só, a impalpável salvação
Inocentando parvas crises existenciais
Autossubordinado à reles depressão
Transcrita em astigmatismos sociais
Buscando em vão a indefinição do ser
Condenando existências e desistências
Onde a imaturidade nos faz crescer
E a poesia não esconde as deficiências
Jeferson