Poemas : 

Última Morada

 
Ceifada a raíz do último lírio
Balsâmico eflúvio o corpo expele
Deixando o desejo após o delírio
Em ósculo veludoso pela pele.

Eu bebo o meu choro e, louco, sorrio.
Detrás da colina avisto a Cibele
Que faz prateada a água do rio
De lágrimas que uma lápide impele.

Repousa, querida. Velo-te, amada.
Está findo o sol da vida em teu templo.
O Tempo não mais escorre p'ra ti.

Assim lamento-te e te contemplo
(Vendo a tua tez pálida eu não cri)
Repousando na... última morada.


Gyl Ferrys

 
Autor
Gyl
Autor
 
Texto
Data
Leituras
805
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
8 pontos
6
1
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
nereida
Publicado: 28/11/2019 12:19  Atualizado: 28/11/2019 12:19
Membro de honra
Usuário desde: 27/08/2017
Localidade: São Paulo
Mensagens: 2285
 Re: Última Morada
Triste!!!!

Abraço


Enviado por Tópico
Violante
Publicado: 28/11/2019 20:42  Atualizado: 28/11/2019 20:42
Da casa!
Usuário desde: 10/09/2019
Localidade: Campinas, Brasil
Mensagens: 415
 Re: Última Morada
Oh Poeta Gyl

Lindo e triste poema.

Abraço com carinho


Carpe diem


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 28/11/2019 20:51  Atualizado: 28/11/2019 20:51
 Re: Última Morada
Restam as memórias e a saudade

um abraço poeta Gyl