“O BANHO DA ALMA”.
(Prosa Poética).
Eis-me aqui, pois não morri...
Até porque sou poesia,
Uma poesia não morre jamais!
Ainda que meu corpo morra
Fazendo calar-se a minha voz
Em outros lábios recitaria...
Com outro tom, com outro som,
Mas com o mesmo amor, ainda que pós.
Um poeta morre muitas vezes,
Nos seus pensamentos e sonhos
Um poeta chora quando sorri,
Pois suas lagrimas lavam sua alma.
Os movimentos do poeta é diferente
Pois é sua alma que direciona a sua mão
São os olhos do espírito que visualiza
É por amor, que escreve uma canção.
A cada aniversario ele fica mais menino
A cada ano ele retrocede a outro,
Pois o poeta vai buscar no seu passado
O amanhã... Ninguém escreve o dia seguinte,
Somente na ficção, pois o que o poeta escreve,
São copias do coração...
Ainda que um leigo observe,
Só o poeta sentirá na sua mão.
Autor: Antonio Hugo.
Antonio Hugo é antes de tudo um artista plástico, escritor romancista, um poeta como tantos por este mundo afora, está sempre pintando quadros em óleo sobre telas, ou escrevendo poemas ou outros textos, como crônicas, sonetos, aventuras, mas o que ele ...