Vergonhoso o uso que dás às mãos
Patético... as duas são para acariciar,
Sentir e moldar o corpo duma mulher.
Escondido nesses olhares vagos e vãos!
És triste! És pó! És poluição do meu ar!
Vai-te! Matarei quem mais te trouxer.
Essa conversa manhosa de ser superior,
Que sabes escrever bem... excremento!
Aprende antes a ser como as pessoas
Esquece essa merda que dizes ter valor,
Sonha, ama, liberta aquele momento
Liberta as asas e vive as coisas boas
Talvez penses que ainda tens vinte anos
E que a tua estupidez te traz mais vida
Que consegues engates fáceis com o gel
E com esses cortes à Elvis... enganos!
Mentaliza-te! A juventude está perdida
E as garinas não te ligam... é mel!
Quando dás por ti andas descalço na rua,
Bermudas rosa choque gastas nas virilhas
E camisola de cavas, preta, desbotada
Dói não dói? É esta a verdade nua e crua
Some-te, faz-te à estrada, põe-te a milhas
Não vales nada, nada vezes nada
A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma