SOB CHUVA
(Jairo Nunes Bezerra)
A poetizar vejo da chuva respingos,
Tique-taque tal relógio...
A emoção me domina , isso sinto,
Tal do amor sensual colóquio!
E a inspiração vegeta à minha volta
Incentivando os versos que são produzidos...
Nada de revolta,
De desejos sou imbuídos!
Vislumbro-te nua na minha cama,
De meus múltiplos carinhos não reclamas,
E feliz vivencio a noite enegrecida!
Sem querermos regressamos ao passado,
E ativamos iguais carinhos suados e cansados,
Lamentando da noite a sua breve partida!
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