A derrota é o armistício dum ego impoluto
Que não sabe distinguir o acidente do incidente...
A austeridade é uma vaidade sem recursos
Perante indivíduos que se amedrontam como escravos...
Nem sempre a vitória é a esteira duma conquista,
Muitas vezes ela é hipócrita, engana os desavisados
E atira aos pântanos uma realidade pulverizada,
Mecânico esboço do que é sobreviver num submundo...
A desconfiança é o enredo maior do que se vive,
Pois se os personagens não desbravam as estradas,
Certamente os mistérios jamais serão desvendados...
Se é obrigatório logar para que se tenha vida,
É também imperioso que se escarneça a senha,
Porque há gargalhadas que são o laxante da imperfeição!
DE Ivan de Oliveira Melo