VIVÊNCIA PERSISTENTE
(Jairo Nunes Bezerra)
Na sucessão do tempo caminhamos,
Visamos a aproximação de espaço esquecido...
O que era jardim virou gramas onde pisamos,
Mudança que me deixa estarrecido!
E tu deusa que aprisionei em meus sonhos,
Faz-me vivei cabisbaixo...
É que de ti a saudade deixa-me insano,
E a tua busca sigo passo a passo!
Entre as estrelas já te vi refulgente,
Ao vislumbrar o nascente,
Que se apresentava à distância!
A efêmera beleza foi passageira,
As enegrecidas nuvens se moviam ligeiras,
Enquanto o momento excitava inconstância!