Às vezes me sinto alpino
Embora não seja tão alto...
Nas estradas, o meu asfalto
É a inocência de um menino.
Sempre me observo ignavo,
Embora não seja tão audaz...
Na vida, sou ainda um rapaz
Que se vê criança no embalo.
Vez por outra me tenho feliz
Diante de coisas que não fiz,
Pois me julgo ainda pimpolho...
Raramente entro numa guerra,
O belicoso dissimula e espera:
Dente por dente, olho por olho!
DE Ivan de Oliveira Melo