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DESEJOS VEEMENTES

 
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DESEJOS VEEMENTES
 
DESEJOS VEEMENTES
(Jairo Nunes Bezerra)

Vendo-te bela desejei beijar os teus lábios,
Dos meus sairam a confissão à tua aproximação...
Naquele horário do entardecer já não havia raios,
Propicia negritude para se expulsar a solidão!

Sem tua anuência o meu anseio ocupou espaço,
O silêncio permaneceu à minha volta...
Notara em ti um veemente descaso,
E lágrimas continuam a alimentar a minha revolta!

Agora , aqui no Notebook , manifesto tristeza,
As letras espaçadas se pronunciam com levezas,
E deveras não sei o que fazer!

Imploro Deusa que alimentes a minha ilusão,
Aceleres o meu coração,
Que (aqui) ainda sobrevive sem te esquecer!

 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
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