ESQUECIMENTO TEMPORÁRIO
(Jairo Nunes Bezerra)
Não sei se é domingo, sexta ou sábado,
Do tempo esqueci-me totalmente...
Até de teus fulgidos afagos,
Que preservavam a minha mente!
Tento aos poucos conciliar o sono,
Sem tua presença nada é conseguido...
O som circula num espaço uníssono,
Onde pela saudade é seguido!
Venhas e expulse de mim as fantasias,
Aquelas tristes que vigoram até de dia,
Alimentando mais esperança!
Quero apenas a realidade fremente,
Unindo as nossas lascivas inconsistentes,
Reduzidas nas sucessivas andanças!
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