FICCIONISTA
(Jairo Nunes Bezerra)
Aperto o meu peito. O coração quer partir,
Aprisionado sempre viveu...
Vais, fico solitário sem de ti saudade sentir,
A nossa união pereceu!
E num túmulo amplo úmido vou viver,
Sem de ti me aproximar,
A nossa continuada e vigente emoção!
Apenas se assemelha à azulada água do mar!
Não tem volta... Se perpetua a distância,
Solitária sem ânsia,
Convivendo com a eternidade!
Agora tudo é silencio no meu triste espaço,
O tempo esperou oscilou com descaso,
E conduziu-me com celeridade1