Voltar a Voar
A vida segue por invernos, entre eu e
desflorada flor. Este ardor segrega o
invisível. E a dor aumenta...
a saudade me corroí, aonde eu for
Toque de mãos, envelhecido este amor
em um olhar silencioso e mudo
a calmaria natural, quem sabe
traz um morno e adocicado calor
No céu escuro há um azul intenso
cai o muro que impede o meu olhar
eu defeso, corpo em movimento, eu penso
estou livre da amarra que me impede de amar
por um momento a dor fica em suspenso
se me crescem as asas eu voltarei a voar.
Alexandre Montalvan
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