Quando no sorriso do estranho,
existe mais amor do que o viste em vida,
não aguardes a morte para o chorares...
e nas tuas procuras dos nasceres dos sóis,
até aos esfumares das cores...
Aquele sorriso que tem o amor...
naquele sorriso que pergunta por ti...
tenta cruzar os olhares sem que tu o percebas,
não dorme de noite a tentar decorar-te,
perdendo-se de sonhos a indagar amores...
e na próxima vez... que te cruzares...
rouba-lhe um beijo, rouba-lhe o amor...
esse amor que te pertence...
E na escuridão... ligas-te ao estranho...
perdes-te nas horas que são minutos,
e nos minutos que passam a cada segundo...
de manhã já não há estranhos...
e já não tens de procurar em estranhos,
o amor que não tinha amanhecido...
Olha nos olhos dele...
decora-o agora tu...
não vá a blasfémia te querer roubar o amor...
By Alexander The Poet
Alexander the Poet