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No tempo das boiadas

 
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No tempo das boiadas

Na escola, quando eu ia
Caminhando com alegria
Encontrando uma boiada
Lá de longe um berranteiro
E aos gritos os boiadeiros
Para eu sair da estrada

Ouvindo aqueles sinais
Eu entrava nos cafezais
Enquanto passava a boiada
À frente ia um sinoeiro
Ao lado dois boiadeiros
Tomando conta da estrada

A equipe era bem treinada
Pra não dispersar a boiada
Nas encostas dos caminhos
Mas a gente nunca sabia
De onde a boiada partia
E qual era o seu destino

Hoje tudo isso se acabou
Só a saudade é que ficou
No meu pobre coração
Hoje a boiada é levada
Sem fazer poeira na estrada
Em cima de um caminhão

jmd/Maringá, 12.10.19




verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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