Bradam as horas confusas
nos olhos escurecidos do tempo
tão purpura é a cor que paira
nos ruídos perdidos da mente
a noite cala-se sombria
e os gemidos soltam-se ao vento
as mãos poisam tremulas
nos ecos perdidos no dia
num eterno lamento
Escrito a 18/09/19