Mergulho na vastidão do vazio
Recordo, omito, sentimentos
Alegrias e lamentos
Neste tempo tardio.
Para onde quer que vá
Encontro-vos sempre presentes
Embora saiba que não estão lá
Está a mente de corpo ausente.
O ar que me bate no rosto
Trás o sabor de um desgosto
De nunca mais vos ir ver
Este vazio, esta ausência faz doer.
Só uma coisa me acalma
Neste tempo que não corre
Aceitar que tudo morre
Mas vive sempre a alma.
(A todos aqueles que se cruzaram na minha vida
e que encontram num patamar superior, em forma de Anjos)
Bruxinha