Como uma pena
Fui levada pelo vento
Que vai soprando lá fora
Que vagueia meu pensamento
Assim como um ser desconhecido
Que quer passar despercebido
No meio da multidão.
Como uma gota de água,
Fui bebida por um pássaro
Que voa pelo céu e leva consigo um véu
Que simboliza a liberdade.
Como uma chama fui desaparecendo aos poucos
Como uma fogueira que se apaga
E a sua ultima chama larga numa noite de luar
Com uma coruja a murmurar os segredos da lua
numa longa noite nua.
Como um pouco de terra fui pisada
Mal tratada por uma multidão que ignora a vida
Que para nesta subir não olha a meios nem a quem.
Quem sou eu??
Eu sou a filha do vento, que vagueia meu pensamento.
Eu sou a luz da lua, que ilumina a noite nua.
Eu sou a água do rio, que um dia há-de encontrara o mar.
Eu faço parte da terra, que traça meu caminhar.
Eu sou o erro de hoje, que amanhã irá voltar!
Bruxinha