É só borra!
Não incomoda
Fede mais tolerável
Suja e fica limpo
Polui depois Melhora
Tem mau cheiro
Mais aguentamos
Fazer o que
O bicho manda na Area
Move infernos
E terras
Até guerra implantam
Por sua causa
O que assanha a água
Bagunça a praia
Mela a flor da pele
Não é banha limpo
É piche
Tem cheiro de Enxofre
Vindo não se sabe
De onde.
Parece ser mandado
Dos enfermos
Não veio de carro
Carroça
Nem bonde
Só sabe que é
Coisa ruim
Mancha de feio
O lar
Doce lar
De botos
Tartarugas
E jubarte
Enquanto a balneabilidade
Sumiu pro beleléu
Ele chegou
Mandando
No pedaço
Melecando a onda
De quem não está
De Atalaia
O que assanha
O infantil ignavo
É tanta tolerância
Com tamanha intolerância
Porque a mancha
Que não lhe Assombra
Não lhe espanta
Nem faz ficar Indignado
Não mancha um tiquinho
Do moribundo
Amor próprio
Então que se banhe
Se me mele
Se piche
Se arranhe
Mergulhe
Nas águas turvas
Nas áreas pretas
Cheiro de óleo
Também de petróleo
Não faz mal
A ninguém
Foi só uma sujeirinha que o Mar vomitou
O que sanha
Calma imbecil
Em terras tupiniquins até às praias são depósitos de lixo
Só falta essa
Nem praia limpa
Querem ver
Nem ter por aqui
Coitado da gente
Que a tudo ver
E nada diz
E cabisbaixo
Só reclama
Foi só mais uma lama
Sobra de Brumadinho
Matou tudo no riacho doce
Porque não meses mares
Dantes navegáveis..
Recado dos arautos
Do futuro..
Um banhozinho
Manchando a nossa alma pequena
Não custa nada aturar
Contudo que esse mar
Não seja de rosas
Mais sim
De borra dos navios Negreiros
Que nunca deixou de nos poluir
E a todos confundir..
Que vivemos em saudável armonia..
Por poeta Ecológico
Lizaldo Vieira
Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...
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