Da chuva que nem vi cair, eu nem sei
Nas noites que não dormi, assombrei
Em dias amanhecidos, não fiz planos
Tragava-me um ledo engano
Doía feito unha encravada na carne
Mortificava o desejo cravada na alma
Um dia de vitória e um novo tropeço
Dores profundas e nenhum recomeço
Vivi as matizes gélidas e sombrias de inverno,
Mas soube deixar a primavera florescer
Havia um céu em meu inferno
Deixei a esperança amanhecer...
E sobrevivi...
honey.int.sp