Poemas : 

deste-me os sinos ilegíveis do sangue e o que vão eles fazer nas rosas que este poente leva?

 

.

Senão
há nada que te desça.
Senão
há nada: o sol
é um champanhe. É um champanhe
seco. E
não há forma de o trazer para estes lábios que já de Maio adivinham
a seda, Meu
amor



Eugénio Trigo

 
Autor
TRIGO
Autor
 
Texto
Data
Leituras
1120
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
13 pontos
3
1
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
TRIGO
Publicado: 05/10/2019 15:31  Atualizado: 05/10/2019 15:32
Colaborador
Usuário desde: 26/01/2009
Localidade: Cabeça-Boa - Torre de Moncorvo
Mensagens: 2325
 Re: deste-me os sinos ilegíveis do sangue e o que vão ele...
.
.


Sento-me, meu amor: sento-me. Todas

as noites para

te vestir um rio inteiro de lábios verdes


Eugénio Trigo



https://www.wook.pt/autor/eugenio-trigo/2027841

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 05/10/2019 22:37  Atualizado: 05/10/2019 22:37
 Re: deste-me os sinos ilegíveis do sangue e o que vão ele...
não me digas que levaste com os sinos no sagrado excretor de sargaço! porra! há muito quem goste de cavalgar o ar mas nada que chegue à planície de uma rosa com cabelo. ai senhor... atrás das nuvens