DISPLICÊNCIA
(Jairo Nunes Bezerra)
Não sei o que fazer navegando na escuridão,
Apenas saltito seguindo as ondas nas suas rotinas...
Como única testemunha fiscalizas-me a amplidão,
Ante a claridade do sol que já declina!
Ainda bem que apenas será um novo dia,
Derregando as minhas vibrantes fantasias..
Que já se põem de partida, o que não queria,
Liberando fortes ventanias!
E solitário ficarei nas ruas adjacentes,
Fitando perplexo toda gente,
Vilipendiando a minha sobrevivência!
Os raios solares já aquecem o meu corpo,
Quentes aumentam os meus sufocos,
Tudo isso sem a minha anuência!