Poemas : 

Sentido ao ócio!

 
Sentido ao ócio!
Tempo para cantar
Correr
Brincar de pula Cordas
E porque não!
Sair da natural zona de conforto
Deixar de lado
Reclamação de dores no corpo
Esquecer o relógio
Fazer uso da Experiência
Concertar a cerca de vara
Jogar pro alto
O mísero mínimo da previdência
Acordar cedinho
Ir pra caminhada matinal
Ouvindo lorotas
Neoliberais
Querendo convencer
Sobre ganhos
Quando deviam
Pagar por perca e
danos do capital Sul real
Depois dos janeiros
Inglórios
Melhor mesmo ir ao Areia a fivela
Descansar a mente
Tirar os dedos do ZAP
Ir ao campo
Ver jogo de pelada
Entre aprendizes
De craque
Enfim.
Fazer tudo que manda a regra viver a melhor idade
Onde a infância
Não permitia
Afinal
Não era permitido
Pois tudo era impróprio
Pecado mortal
Hoje
Sou eu quem leva
As crianças para a Escola
Quem vai a padaria
Pegar o pão
Pendurar o óleo e o feijão na quitanda
Molhar as plantas
Limpar a varanda
Dar milho às Galinhas Carcarejando
No quintal
Que mais me é Permitido
Reclamar da vida..
Ou apenas Resmungar
Pra engolir o entregável
Capitropriu ou lazortana
Submeter se ao nada agradável
Exame de sangue.
Ver a quanto andas
Hipertensão
E a glicemia ..
Se deitam e rolam
Fora dos padrões vitais
O resto
A gente contorna
Cossa o saco
Escarra o pigarro
Tira bicho de pé
Enquanto espera
Zica e dengue
Invadir casa a Dentro
Levando tudo
Nesse mundo de Trevas das mudanças climáticas
Em luta e não guerra
Contra o mosquito
Nesses templo
De epidemias
E tragédias
No mais
Eu queria é mesmo
O meu direito
Ao sufrágio
Tentando mudar
Eu mesm o mundo
No jogo de cartas marcadas
Onde o vil metal
É sempre o vencedor!

poetaEcologico
Lizaldo Vieira..


Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...

 
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Lizaaldo
 
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