Para ser franco,
nem deveria estar ali,
Coisificaram até não sobrar praticamente nada,
E é pior se afogar no raso.
Não há oportunidade, nada por vir.
Ninguém se sobra, nenhum transborda.
Sorrisos, sono saqueado, sombras até soluços.
Não há conserto, há troca.
Em cinco meses tudo e coisa nenhuma.
Pode ser o que for,
só não chame de amor.
E se alguém acreditar?
Tudo bem. “Vai passar”.