Sob o olhar frenético da poesia
Debulhei palavras em transe
E me deparei com um romance
Apoplético e ferido de utopia...
Mediante acervo de arcaísmos
Inundei minh’alma de retórica
E me vi debutante na aeróbica
Fantasia de criar malabarismos.
Compilei dos edemas sintáticos
Nuances de glossários cáusticos
Que corroem efeitos de simetria...
Doravante eclipsar da linguagem,
Vi-me ascético, deveras selvagem
Sob o olhar frenético da poesia!
DE Ivan de Oliveira Melo