Caramba!
Tudo o que queria
era um verso
daqueles que tivesse o brilho
das Estrelas.
Podia ser um verso curto
em dias longos de Verão
mas como em tudo,
o que é bom sempre acaba
e um verso
é pura Ilusão.
O que me sobra afinal!?
talvez noites de Luar
mas a Lua vai a meio
e as minhas visões,
ainda indefinidas,
não me deixam ver
que do verso
eu não posso viver.
Mas não desisto.
Não desisto e insisto
e nestas primeiras vozes de Outono
volto a pedir
um verso
só um pequeno verso
para guardar no bolso
não vá o verso fugir.