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Sem destino

 
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Sem destino

ÀS vezes vou caminhando pela estrada
Sem destino eu continuo contemplando
Pelas ruas também continuo pensando
Que essa vida já não vale quase nada

Outrora caminhava com muita rapidez
Mas agora eu vou andando lentamente
E cada cinco passo que dou no presente
Na adolescência eu dava pelo menos dez

O que eu pretendo fazer já não consigo
E o entusiasmo pela vida já não persigo
Agora não vivo correndo atrás da sorte

Os anos vão passando e vem o desânimo
Também já não sou nenhum magnânimo
Mas eu tenho medo de enfrentar a morte.

Jmd/Maringá, 18.09.19



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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