Poemas : 

Com Remetente...sem Destino

 
As palavras
são como borboletas
delineadas em formas geométricas
desafiando a originalidade.



E ficamos por aqui.





ou,



talvez não!!





Escrevo.

Não importa a quem
importando-me apenas
que o que escrevo chegue.

Aqui o carteiro não passou
talvez tenha batido à porta
mas eu não ouvi.

E aí, tocou??




De novo escrevo.

Arregaço as mangas
espalho as letras na mesa plana
como se de um puzzle tratasse.

Junto uma aqui, outra ali
tiro e volto a colocar
fazendo frases em avulso.



O carteiro não voltou a passar
ou talvez tenha passado, quando me ausentei.

É que o que escrevo
pode não ter chegado
mas eu sempre espero, numa esperança gritante
que o que tu escreves
com caneta de tinta permanente
seja dirigido ao mesmo remetente.





ó!!


eu digo que escrevo
pois digo,

mas a maior parte das vezes

não sei o que digo.



Luka

 
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kirinka
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