noite longa,
de azia,
sozinho em Tonga,
e nada de Luzia...
calçava velho conga
o cadarço se desfazia
cantava uma milonga
e nada de Luzia...
no canto da araponga
a fronte franzia,
com tanta delonga,
e nada de Luzia...
tudo que prolonga,
a dor que esvazia,
virei um pernalonga
a caminho de Andaluzia...
AjAraujo, escrito em 31/8/19, pensando em viagem próxima a espanha, onde pretendo visitar Andaluzia.
Imagens: Alhambra, Andaluzia, Espanha.