MUDANÇA EXPONENCIAL
(Jairo Nunes Bezerra)
Sem destino tudo se acabou... Tudo se foi,
Até as rosas que meu jardim embelezavam...
Pequenas, não ofuscavam os nossos coitos,
Que há pouco nós (amantes) estreavam!
E em amplas praias desertas sem coqueiros,
Visibilizados ficaram os nossos idílios ardentes...
Expostos , ficamos visíveis aos motoqueiros,
Que de passagem se exibiam à nossa frente!
E o arruar das ondas alimentava nossos afagos,
Dardejantes por ventos fracos,
Mas sobre os auspícios da liberdade!
Amanhã, creio, estaremos de regresso,
Liberando um amor crescente de maior progresso,
Com tendência à perpetuação pela eternidade!