Dialogo com meu próprio eu, às vezes!
Mexo e remexo minhas dúvidas, remelexo!
Tento entender-me nas entrelinhas, meu contexto
A fim de compreender-me na íntegra, sem estupidezes!
Descasco meus “abacaxis” íntimos, controversos!
Aqui e ali desnudo minha alma, plenitude!
Deleto o pensamento que é cobarde, vicissitude
Que se camufla em meu cosmos, menos nos versos!
Faço uma faxina em minha consciência, verdadeira!
Permito que o inconsciente adormeça, sem vitrine!
Então o raciocínio ermitão pode repousar, sem vime
Debruçado sobre almofada de algodão, espreguiçadeira!
Eis o meu autêntico âmago, assaz sinceridade!
Assim consigo viver deste mundo, apenas a realidade!
DE Ivan de Oliveira Melo