O tempo
Muito longe bem distante, no passado
Há uma linha intransponível de um dia
De um ano ou um século determinado
Que não se sabe quando e onde inicia
E o amanhã será ainda mais distante
Da distância que eu vejo nessa hora
Como uma onda que vai num instante
Mas todo esse tempo não volta agora
Esse é um tempo que serve para nada
Como serve uma briga com espada
Onde, ao meu ver, não há ganhador
Mas esse tempo passa a todo mundo
Não poupa trabalhador e vagabundo
Pois todos irão morrer. Que horror!.
jmd/Maringá, 26.07.19
verde