Goiás é saudade em tudo que falo
Ás vezes me calo por essa razão
Mas o Waldomiro Bariani Ortêncio
Rompeu o silêncio do meu coração
Porque em seu livro Sertão Sem Fim
Mandou para mim recordação
Em seus personagens eu vi os goianos
Que há quase dez anos não posso mais ver
A grande saudade bateu em meu peito
Não tive outro jeito se não escrever
Humilde mensagem à terra querida
Que nunca na vida irei esquecer
Goiás encantado dos meus vinte anos
De sonhos e planos que longe deixei
Recordo saudoso fiéis amizades
Nas belas cidades por onde eu passei
Será que em Goiânia reside ainda
A moça mais linda que tanto amei
Quisera expressar-me com todo carinho
Mas nesse disquinho não pode caber
É apenas a mostra da mágoa sentida
Que faz nessa vida a gente sofrer
Goiás eu espero que a deusa da sorte
Não mande-me a morte sem antes de ver
Quando meu lembro a doces poesia
Do Lago das Rosas
Da minha campina das noites formosas
De certos carinhos que foram só meus
Tempos felizes que os anos levaram
Deixando a saudade de um dia sublime de felicidade
Que foram por certo presente de Deus
Composição: Goiá (1968)
https://www.letras.mus.br/belmonte-e-amarai/1023813/
verde
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