fluem dentro de mim,
córregos, rios,
de sangue,
de linfa...
neles me habito,
e me torno morada
de miriades
de nanoseres...
fluem dentro de mim,
humores, hormônios,
de dopamina,
de serotonina...
neles me equilibro,
e me torno cenário,
de vulcões e pulsões,
de paixões e emoções...
fluem dentro de mim,
sentimentos, tormentos,
de angústias,
de apreensões,
neles me inspiro,
e me torno lanceiro,
de flechas de rebeldia,
com chamas de utopia...
AjAraujo, escrito em 21 de julho de 2019.