Amo tudo o que sou
E amo tudo o que contenho
E a quem amo, tudo de mim dou
Sei sempre o que quero embora poucas vezes seja o que tenho
Amo até que um dia caia morto
Amor com paixão e com calor
Quando amo "é tipo o porto"
Não, não me és como o PORTO és bem maior
Sou tipo um camafeu que dizia querer morrer longe
Quando "morrer" perto era tudo o que mais queria
Rais-me-partisse se por vezes pareço monge
E vejo hoje o que ontem não via!
Em cada quadra, uma verdade
E nelas nada de anormal
Em cada quadra uma personalidade
E todas elas te amam e querem por igual
Mesmo sendo eu um vagabundo...
por um belo sorriso vou até ao fim do mundo!
Eduardo Fontes©