Natureza pura.
Tá na Amazônia
Nos sertões
De Euclides da Cunha
Ou na cadela de Graciliano Ramos
Tudo faz a diferença
Quando a vida está em jogo
Uma árvore é pouca para os ninhos de pardais
Uma floresta nunca é demais
Quando se quer sombra
E água fresca
As aves e pássaros sobrevoando
Quintais e paisagens é bonito de ver
É bom para mais da conta
O quero, quero desafiando o vaqueiro
E um caldaloso
Cheio de peixes em piracema
Lutando contra o sistema de poluição
É encantador ver como eles nadam
Contra a correnteza
Ver a cachoeira se derramando
Em lágrimas de espuma
Acrescenta mais beleza
Ao véu da noiva dos pantanais
Nadar no perigo
Enfrentando desafios
Só os botos da Rio Branco
Nos faz acreditar
No reiventar da vida
Na guerra contra o esgoto.
Quem não para de queixo caído
Observando revoada de Garças
No agreste e sertão sergipano.
Não espere
Mais volto já
Pra contar as proezas dos Guigos
Aos pulos de galho em galho
Procurando fugir do bacamarte festivo
No dia da festa da lama.
Podem até criticar
Os atores e benfeitores da preservação
Mais é pura sina
Com confissão de fé
Dos que querem levar aos que virão
No amanhã
Um mundo com futuro assegurado
Em um planeta sustentável.
Por poeta e ecologista
Lizaldo Vieira
Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...