De todas às loucuras da vida
Nas longas noites de solidão
Ao chorar silenciosamente
E deixar as lágrimas cair
Há uma brisa
Que toca o meu rosto ao abrir
A janela
Para contemplar as estrelas.
O brilho do seu olhar
Ofuscado pela lua no céu
Entre nuvens
E a canção de um bêbado
Na rua
Extravasa meu coração.
Onde está você
Se não aqui dentro de mim
A dizer-me o quanto és real
O quanto preenche o vazio
Existente em minh’alma.
Não quero mais viver assim
Não posso mais te esperar
Caminharei na solidão
Com a alma em frangalhos
No destino final de meus dias.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense