Soneto Indecente
É com altivez que sobe pelas pernas
Uma poesia que nasce do nada
E do nada se dispersa eterna
Não há ninguém que a governa
E ela te suga a flor perseguida
Vermelha rubra que se abre melosa
E te faz repensar a tua vida
Vida que é suave e pouco cor de rosa
A emoção que transborda espontânea
Com verbo que acelera o coração
O amar que é da natureza humana
Que trás ao corpo poderosa sensação
Pela força da palavra soberana
E da poesia que nasce do tesão.
Alexandre Montalvan