Poemas : 

Não há cura para mim, em mim

 




Nunca fui motivo de existência.
Ninguém me culpe por nada merecer.
É a minha cura tantas vezes.
Concluo que não há cura
para mim, em mim.

Gaguejo ilusões para os anos que me sobram.
Deixei tanto sonho ignorado.
Mal consigo manter,
com o peso de ser
os olhos abertos, por
nunca me deixar tocar por pouco.
Tão menos pelos outros.
Tampouco em estranhos prazeres me perco.






















Zita Viegas















 
Autor
atizviegas68
 
Texto
Data
Leituras
671
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
3 pontos
1
1
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.