TEMPO OSCILATÓRIO
(Jairo Nunes Bezerra)
Na visibilidade ostentada do dia,
O teu olhar atento me observava...
Nele não foi vislumbrado ironia,
Impossível... Chuva desabava!
Do olhar curiosidade durou pouco,
Isso senti no seu voltear...
Sentiu-se marejado talvez louco,
Molhado sem se concentrar!
Fites a esverdeada mata presente,
Siga-a sempre em frente,
Antes que desapareçam os raios solares!
Desesperada segues agora sem destino,
Caminhas tristonha sem tino,
Tropeçando em divergentes lugares!