Na cidade o vento não sopra
sufoca
na correria alucinada
carregada
pelos ombros caídos
circulam sem lugar
moribundos sentidos
esquecidos da vida…
Não há memória
um mundo robótico
em luta constante de competição
não há espaço para a emoção
tudo é um nada…
Humanidade que se perde
do essencial
as vozes são silêncios roucos
os silêncios armadilhas
labirintos sem saída…
Que bussola falta à sociedade
para que desperte desta inercia?
Poema vencedor no desafio "O Autor e O Leitor" com o tema "Como Sentimos Este Mundo"
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...
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