Poemas : 

Ditongo

 
Dizer os outros,
a água dos seus passos,

e ser dito,
o ditado do vento nos montes
a esculpir as sílabas dos momentos.


Sou fiel ao ardor,
amo esta espécie de verão
que de longe me vem morrer às mãos
e juro que ao fazer da palavra
morada do silêncio
não há outra razão.

Eugénio de Andrade

Saibam que agradeço todos os comentários.
Por regra, não respondo.

 
Autor
Rogério Beça
 
Texto
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1630
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