Poemas : 

Ferrados e mau pagos

 
Lá em casa!
Ferrados e mal pagos.
A banca rota não tem fim
É tempo de atolados
Até o pescoço
Tá osso
A dura realidade
De um brasuca
Viver entre pintura
E borrachudos
No jogo do lodo contrato
Contra a maré baixa
E aja reclamação em protesto ..
Tudo é da conta
De minha conta tv
A vida já anda tonta
Com tantos paga daqui
Paga de lá que não cessa
Pagamento de tudo
Até do carnê funeral
Sou eu quem paga as tantas contas
Vencidas e por vencer
Ah! O talão de luz exagerado
A água que passou da gota
Mais metros cúbicos calculados
Também ninguém mais vai ao riacho vazar a Jato a roupa suja..
É um tal dinheiro para isto
Para aquilo
E nem se dão conta da lâmpada e do ventilador ligados fora de hora...
Nem mesmo sabem que até 2020
Está proibido aumentar salários
Ainda bem que vovó Bina não tá mais por aqui para reclamar na ponta da língua
A quem desafia o preço do mercado
Ainda tem que pagar o supermercado
A farmácia
O pão nosso de cada dia
E o leite diário..
O gaz de cozinha que está pela hora da morte
A merenda das crianças
E a roupa das festas de épocas.
So lamento porque tudo só sobra pra mim
Pagar o rombo da imprevidência
Que aos trancos e barrancos
Vou levando e vivendo
Essa vida medonha
Nesse reinado em tempos de loucos
E Macunaíma
Por poeta e ecologista
Lizaldo Vieira


Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...

 
Autor
Lizaaldo
 
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