Como a fama dos espetáculos da terra em todo o universo ecoa
De novo á terra uma comitiva voltou
Domine sanguis, Debulosumque Fumum, Vinum Dominus e Rex Rapinam todos na mesma pessoa
Com tremendo espetáculo a quadriga exultou
Artistas principais dois irmãos chineses
Cada um abençoado por uma divindade diferente
Irmãos parecidos que parecem gatos seameses
Embora as disputas entre eles seja coisa frequente
Começa de pronto a humurista em tom sarcástico
E logo os deuses começam a sorrir
Numero esse, deveras fantástico
Todos de pé a aplaudir
Espetáculo baseado na vida do génio da lâmpada fundida
Em que os deuses reconheceram o seu código
Sua arte pelos deuses é deveras enaltecida
Irmã mais nova e dos pais “o filho pródigo”
De seguida se perfila o irmão bestial
E logo os deuses ficaram em espanto
Tanta alegria num show madrugador não é normal
De tanto gostarem os deuses, fizeram dele um santo
“Filho pródigo” sua irmã, e ele fica desgosto
Mas sua arte é deveras impressionante
Dizendo isto os deuses, em tom xistoso
Quando se juntam criam arte estonteante
Indo embora depois da brilhante atuação
Os deuses á terra juram voltar
Para o limbo partem pelo calçadão
Levando um espetáculo que sempre irão recordar
Mesmo sendo eu um vagabundo...
por um belo sorriso vou até ao fim do mundo!
Eduardo Fontes©